LER NÃO LIMITA!.

"NUNCA ESTÁ SÓ QUEM POSSUI UM LIVRO OU UM AMIGO PARA CONVERSAR".
LER AMPLIA NOSSO OLHAR, NOSSA PERCEPÇÃO DE MUNDO, DO OUTRO E DE NÓS MESMOS!!
NESTE NATAL POMOVA A AMIZADE E A SOLIDARIEDADE!!

QUE PESSOAL BACANA!!!!

QUE PESSOAL BACANA!!!!
SÓ ALEGRIA!!

GALERA NOTA 10!!

GALERA NOTA 10!!
A TURMA DA CAÇADA ORTOGRÁFICA

quinta-feira, 3 de março de 2011

MEDO - CORA CORALINA

Viajava uma jardineira, expresso ou perua, como se diz, de Goiânia para Goianópolis. Levava na coberta, entre malas e trouxas, um caixão vazio de defunto, destinado para uma pessoa falecida naquele distrito.

Logo adiante na estrada, um homem parado, dá sinal e a perua para.

Dentro, tudo cheio. O homem que precisava seguir viagem aceitou de viajar na coberta com os volumes e o caixão vazio. Subiu. O tempo tinha se fechado para chuva e logo começou a pingar grosso. O sujeito em cima achou que não seria nada demais ele entrar dentro do caixão e ali se defender da chuva. Pensou e melhor fez. Entrou, espichou bem as pernas, ajeitou a cabeça na almofada que ia dentro, puxou a tampa e, bem confortado, ouvia a chuva cair.

Mais adiante, dois outros esperavam condução. Deram sinal e a perua parou de novo; os homens subiram a escadinha e se acocoraram no alto. Iam conversando e molhados com a chuva fina e insistente.

Passado algum tempo o que ia resguardado escutando a conversa ali em cima levantou devagarinho a tampa do caixão e perguntou de dentro, só isto: "Companheiro, será que a chuva já passou?". Foi um salto só que os dois embobados fizeram correndo. Um quebrou a perna, o outro partiu braços e costelas e ficaram ambos estatelados do susto e sem fala, na estrada.